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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

#3-O Pecado


I. Justificativa do estudo.


Comentário sobre o Pecado


Ninguém jamais terá uma concepção verdadeira do ensino bíblico sobre a redenção (preço pago para por um escravo em liberdade), se não possuir clareza de entendimento sobre a doutrina bíblica do pecado. E essa é razão por que muitas pessoas, em nossos dias, são inseguras e vagas em suas idéias a respeito da redenção. A idéia mais comum é a de que o Senhor Jesus é um tipo de amigo ao qual, todos podem recorrer em dificuldades, como se isso fosse tudo a respeito dEle. O Senhor Jesus é esse tipo de amigo - e temos de agradecer a Deus por isso! Mas isso não é redenção em todo o seu escopo (conteúdo), em sua inteireza ou em sua essência. Você não pode começar a avaliar a redenção, até que compreenda o que a bíblia nos ensina a respeito do homem em pecado e de todos os efeitos do pecado no homem. Permita-me dizê-lo com outras palavras: você não pode entender a doutrina da encarnação de Cristo (o motivo pelo qual Ele encarnou), a menos que entenda a doutrina do pecado. A bíblia nos ensina que o homem estava em uma condição tão deplorável, que exigia a vinda, dos céus à terra, da Segunda Pessoa da bendita e santíssima da Trindade. Ele teve de humilhar-se e assumir a natureza humana, nascendo como um bebê. Isso era absolutamente essencial, para que o homem fosse remido (comprado). Por que? Por causa do pecado e da sua natureza. Por conseguinte, você não pode entender a encarnação de Jesus, a menos que tenha um entendimento claro sobre o pecado. De maneira semelhante, considere a cruz (maldito todo aquele que for pendurado na cruz) no monte Calvário. O que ela significa? O que a cruz nos diz? O que aconteceu lá? Digo novamente que você não pode entender a morte (o salário do pecado é a morte) de nosso Senhor e o que Ele fez na cruz, se não possuir um entendimento claro sobre a doutrina do pecado. A completa imprecisão das idéias de muitas pessoas a respeito da morte de nosso Salvador se deve completamente a este fato: e elas não gostam da doutrina da substituição, não gostam da doutrina do sofrimento penal (Is 53.1-12). Isso acontece porque nunca compreenderam o problema e não vêem o homem como uma criatura caída no pecado. Essas são as doutrinas fundamentais da fé cristã; não se pode entender a redenção, excerto à luz da terrível condição do homem no pecado.

Martyn Lloyd-Jones
(revista fé para hoje, nº 18, ano 2003, pg. 11)



II. O homem em seu estado original, Como era esse homem?


O pecado não começou com o homem: algum tempo se passou antes que o homem pecasse. Deus não gerou o homem (somente Jesus é o filho gerado por Deus, Hb 1.5a) : o homem, portanto, não é filho gerado de Deus. Mas Deus fez o homem e este é criatura Sua (Gn 1.27). Ele foi feito a imagem e semelhança de Deus (Gn 126b) e dotado de razão (Gn 2.19,20) e livre arbítrio (Gn 2.16,17; 3.5,6), foi constituído em uma triunidade (Gn 2.7) e imortal em alma e espírito. Mas, embora feito a imagem de Deus, ele foi feito de materiais terrenos (Gn 3.19b) e assim, não possuía a natureza de Deus ou caráter de Deus (somente através do evangelho o homem nasce para Deus, 1 Pe 1.23; 1 Jo 3.9) . Deus lhe deu vida (Gn 2.7), mas não a Sua própria Vida. A Vida de Deus não foi acessível ao homem antes da Vinda de Jesus (Jo 20.22). Adão foi o homem de Deus, vivendo na terra de Deus (1 Co 15.45-49), comendo os frutos do jardim (éden, local de delícias) de Deus (Gn 1.29; 2.16) e possuidor de uma inapreciável liberdade, o livre arbítrio (Gn 2.16,17).


1. Depois de fazer o homem. Deus declarou que ele era bom. Indiscutivelmente, era sem pecado.

“E viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. E foi tarde e manhã, o dia sexto”. Gn 1.31

2. O amor e o interesse de Deus pelo homem são provados, sem qualquer dúvida, por todas as coisas belas e úteis que Ele preparou para alegria do homem e pelo fato de ter dado domínio sobre a terra. Gn 1.29; 2.18; 2.8; 1.28.

3. Como governador do universo. Deus conservou para Si a autoridade sobre o homem, mas esta autoridade foi para o bem deste (Gn 2.16,17), não era orgulho ou arrogância da parte de Deus, pois que Ele tratou o homem como Seu companheiro. Gn 1.28; 2.19; 3.8

4. As restrições simples que Deus deu eram fáceis de observar. Gn 3.2,3.

5. De nenhuma outra maneira é melhor demonstrada a bondade de Deus, senão pelo modo que Ele tratou nossos primeiros pais antes do pecado:


a. Eles estavam rodeados de beleza, abundância e conforto. Gn 1.27-30.

b. Tinham a companhia de Deus. Gn 3.8.

c. Tinham o senhorio da terra, para desenvolvê-la e usá-la à sua vontade. Gn 1.28a.

d. Só tinha um meio para Deus impedir a penetração do pecado no mundo: tirando-lhes o livre arbítrio. Mas isto seria reduzi-los abaixo dos racionais.


6. Quando o pecado entrou na experiência do homem, seguramente não foi por culpa de Deus. O homem e somente o homem ele foi culpado, especialmente depois de ter se alegrado com tão grandes bênçãos de Deus e por ter sido avisado por Ele do perigo do pecado. Ec 7.29; Pv 16.25.


III. Conceito de pecado?


O pecado, para Deus, é preeminentemente um erro. É a terrível traição que tenta disputar o trono da perfeita Bondade e do Amor Ilimitado. É uma tentativa longa e incansável para destronar a Divindade. O apóstolo João a descreve muito bem como uma anarquia sem lei. Ela transforma o coração em uma câmara escura de tramas traiçoeiras contra a regência de Deus. É a tentativa infindável para reduzir a dominação do Divino.

Um pecado é uma guerra incipiente contra Deus e tudo o que é bom, uma união com o mal e todo o mal, um inferno em potencial substituindo o céu. Ele não é simplesmente um ataque ao trono de Deus; é uma rajada direto no rosto do Pai. O pecado é a espada desembainhada e o golpe direto no coração de Deus. É a crucificação do Bom, o massacre da natureza do Filho de Deus, o assassinato da Vida Divina. O pecado nunca descansa até que tenha coroado a Inocência com espinhos e golpeado o coração da Justiça Imaculada.


(George W. Peters, teologia bíblica de missões, CPAD, 2000, Pg 22)


Conceito bíblico:

1) Errar o alvo: O homem deixa de aceitar a vontade de Deus ao desobedecer à palavra de Deus. Gn 1.16,17; Mt 22.29; Jo 5.39; Dt 30.15, 19; Js 24.14-16.

2) Desvio da verdade: O homem se afasta da palavra de Deus. Sl 14.2,3; Rm 1.21-23,25.

3) Desobediência a Deus: Transgressão contra a lei de Deus. Sl 32.1; Rm 4.6-8; I Tm 2.14; Gn 3.6

4) Perversidade do homem: O homem se tornou perverso em extremo.Gn 6.5, 11,12; Rm 3.9-20


IV. A entrada do pecado na criação?


1. Deus criou todas as coisas boas: Conforme Ele mesmo relata em Gn 1.31. Vemos que toda a criação era realmente isenta do pecado e do mal.

a. A criação do universo. Gn 1.1-10; 14-18;

b. A criação da vida vegetal e animal. Gn 1.11,12; 24,25;

c. A criação dos anjos. Jó 38.7; Jó 1.6; Sl 103.20; Sl 148.2;

d. A criação do homem. Gn 1.26-30; Gn 2.18-25;


e. Tudo que Deus criou foi declarado como bom. Gn 1.31, porém no segundo dia Deus não comentou que era bom, por que? Gn 1.6-8; Gn 6.13,14,17,18; Gn 7.17-23.


1) O universo. Gn 1.10b;

2) A vida animal e vegetal. Gn 1.12b;

3) A criação dos Anjos. Jó 38.7; Ez 28.13-15;

4) O homem. Ec 7.29

 
2. A desobediência: As criaturas criadas por Deus se rebelaram contra o seu criador, pois preferiram seguir seus próprios caminhos a reconhecerem a Deus como Senhor e Soberano sobre elas. Rm 1.18-21.


a. A rebelião de satanás. Ez 28.13-19; Is 14.12-17; Jd 6; Ap 12.7-9;

b. A desobediência do homem. Gn 3.1-8


V. As conseqüências do pecado para criação?


1. Para os anjos: Foram expulsos do céu e irão para o inferno juntamente com satanás e posteriormente serão lançados pela eternidade no lago de fogo. Jd 6; Is 14.12; Ap 20.10.

2. Para os homens: Perderam a comunhão com Deus e passaram a viver uma vida de pecado, separados do criador e por último serão unidos aos anjos caídos no lago de fogo, todos aqueles que não aceitaram a salvação de Deus em Jesus Cristo.Jo 3.17-21; 36.


3. Para a criação de uma forma geral: Ficou sujeita ao pecado do homem e suas consequências, sendo necessário a sua restauração ao estado original, o quê, também já foi providenciado pela obra de Jesus Cristo. Gn 3.17,18; Gn 65-7; 11-12; 2Pe 3.4-7;10,12,13; Rm 8.18-25; Col 1.20; Ap 21.1,2.; Ef 1.10; 1 Co 5.15 ; 26-28; Ap 21.3-8.


VI. Como Deus enxerga o homem em pecado?

Os olhos de Deus estão fechados para verem e seus ouvidos tapados para ouvirem o homem em seu estado de pecado, conforme Is 59.1,2 , pois Deus é Santo (1Pe 1.15,16, 1 Jo 3.3) e um fogo consumidor (Ex 24.17;Dt 9.3;Is 33.4), se Ele contemplar o pecado que há no homem é gerada automaticamente sua ira (Jo 3.36; Ap 6.16,17), a qual é manifestada através da sua justiça imparcial, que por sua vez conduz ao julgamento do pecado e condenação eterna, todavia , como Ele também é um Deus de amor, misericórdia , graça e perdão, pôde enviar seu filho para livrar o homem deste estado de separação. Hb 10.5-10. Porém o homem sem Cristo tornar-se:


1. O morto espiritual: Um verdadeiro morto vivo para as coisas de Deus. Ef 2.1; Col 2.13; Ef 4.17-19;

2. Um rebelde contra Deus: Vive fazendo aquilo que desagrada ao seu criador. 1Pe 2.7,8; 3.20; Sl 32.1;

3. Injusto e inútil: Não tem nenhum mérito pessoal perante Deus e não serve para as coisas concernentes ao bom propósito à sua vida; Rm 3.10,12 ; Sl 14.2,3;

4. Desviado e imundo: Is 64.6; Sl 14.3a


5. O coração do homem se tornou: Pv 4.23;

a. Endurecido: Mt 13,15;Ef 4.18; Ez 11.19.
b. Enganoso: Pv 12.20; Pv 28,26; Jr 17.9,10.
c. Perverso: Mt 15.18-20.
d. Doente: Is 1.3-6


6. Um pecador obstinado: Rm 7.15-21; Jó 24.13-19;

7. Vive no pecado: Tt 3.11; Rm 13.13;

8. Escravo do pecado: Rm 6.12,14;Rm 7.14, 17, 19, 20,21,23,25; Rm 8.1-9.

9. Pervertido no ser: Ef 4.19; Rm 1.26,27; 2 Tm 3.1-5;

10. Escravo do diabo: I Jo 3.8;1 Tm 5.15;

11. Cego espiritualmente: 2 Co 4.4; At 26.18;

12. Inimigo de Deus: 2 Co 5.18,19; Jó 24.13;

13. Escravo dos prazeres da carne: Ga 5.19-21;

14. Idolatra: Rm 1.22,23,25; Ga 4.8; Jr 2.27,28; Jr 10.3-5;

15. Privado da verdade: 2 Ts 2.7-12;


16. Atraiu para si a ira de Deus: Jo 3.36; Rm 1.18;Rm 2.5; Rm 9.22; Rm 12.19; 1 Ts 5.9;

17. Separado de Deus: Is 67.7; 59.2; Ef 4.18;

18. Separado de Jesus Cristo: Jo 1.11,12; Jo 3.16-21; Jo 5.40; Ef 2.11,12;

19. Sem o Espírito de Deus: Jo 14.17; Rm 8.9;

20. Sem Deus: Ef 2.12; Ef 4.18;


VII. Os homens serão julgados


1. Por Deus: Rm 1.32;

2. Por Jesus Cristo: Jo 3.13-19; Jo 5.26,27; At 10.42;

3. Pelo Espírito Santo: Jo 16.7,8;

4. Pelos Santos (a igreja de Cristo): I Co 6.2-3



VIII. E por fim, serão condenados eternamente.

o Receberam a justa recompensa por seus atos e por terem rejeitado conscientemente o amor de Deus. Mc 16,16; Ap 20.14,15; Ap 21.18; Ap 22.15.


EFERÊNCIAS


• Ferreira de Almeida, João. A Bíblia Sagrada. Versão revisada da tradução de acordo com os melhores textos em grego e hebraico, Ed HAGNOS/JUERP, 1ª edição, São Paulo, agosto de 2002.

• Irvin Overholtzer, Jessé. A doutrina da redenção, E.d APEC, 12ª edição, São Paulo, março de 2005.

• Peter, George W. Teologia bíblica de missões, Ed. CPAD, 2ª edição, Rio de Janeiro, 2000.

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